Lêuda Fernandes
terça-feira, 12 de outubro de 2010
sábado, 19 de junho de 2010
Adeus, mestre...
Na ilha por vezes habitada
Na ilha por vezes habitada do que somos, há noites,
manhãs e madrugadas em que não precisamos de
morrer.
Então sabemos tudo do que foi e será.
O mundo aparece explicado definitivamente e entra
em nós uma grande serenidade, e dizem-se as
palavras que a significam.
Levantamos um punhado de terra e apertamo-la nas
mãos.
Com doçura.
Aí se contém toda a verdade suportável: o contorno, a
vontade e os limites.
Podemos então dizer que somos livres, com a paz e o
sorriso de quem se reconhece e viajou à roda do
mundo infatigável, porque mordeu a alma até aos
ossos dela.
Libertemos devagar a terra onde acontecem milagres
como a água, a pedra e a raiz.
Cada um de nós é por enquanto a vida.
Isso nos baste.
José Saramago
Na ilha por vezes habitada do que somos, há noites,
manhãs e madrugadas em que não precisamos de
morrer.
Então sabemos tudo do que foi e será.
O mundo aparece explicado definitivamente e entra
em nós uma grande serenidade, e dizem-se as
palavras que a significam.
Levantamos um punhado de terra e apertamo-la nas
mãos.
Com doçura.
Aí se contém toda a verdade suportável: o contorno, a
vontade e os limites.
Podemos então dizer que somos livres, com a paz e o
sorriso de quem se reconhece e viajou à roda do
mundo infatigável, porque mordeu a alma até aos
ossos dela.
Libertemos devagar a terra onde acontecem milagres
como a água, a pedra e a raiz.
Cada um de nós é por enquanto a vida.
Isso nos baste.
José Saramago
terça-feira, 15 de junho de 2010
ASSIM ME RECONHEÇO...
Me defino como sonhadora
porque não há limites para se alcançar;
por isso, sigo em frente, pois ainda
a muitos caminhos há trilhar.
Personalidade que não muda,
muda-se apenas as formas de amar;
talvez porque minhas raízes,
tenho que preservar.
Diante de olhos que brilham;
vou em busca de sonhos,
pois percebo que a vida
ainda há muito a conquistar.
Percepção de vida seria perfeita,
se nada no peito viesse atormentar;
mas quem disse que a vida tem que ser ...
e dela não precisamos cuidar?
Atitudes encorajadas pelo momento,
embora o bom senso sempre venha me acompanhar.
Lêuda Fernandes
Me defino como sonhadora
porque não há limites para se alcançar;
por isso, sigo em frente, pois ainda
a muitos caminhos há trilhar.
Personalidade que não muda,
muda-se apenas as formas de amar;
talvez porque minhas raízes,
tenho que preservar.
Diante de olhos que brilham;
vou em busca de sonhos,
pois percebo que a vida
ainda há muito a conquistar.
Percepção de vida seria perfeita,
se nada no peito viesse atormentar;
mas quem disse que a vida tem que ser ...
e dela não precisamos cuidar?
Atitudes encorajadas pelo momento,
embora o bom senso sempre venha me acompanhar.
Lêuda Fernandes
segunda-feira, 14 de junho de 2010
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